Notícia de Goiás – Conselho Estadual de Educação suspende aulas presenciais até o dia 30 de abril devido a COVID-19

O Conselho Estadual de Educação (CEE) determinou que as atividades educacionais dentro das unidades escolares em Goiás continuem suspensas pelo menos até o dia 30 de abril para evitar o aumento dos casos do novo coronavírus (COVID-19) nos municípios goianos.

De acordo com o presidente do CEE, Flavio Roberto de Castro, a decisão foi tomada após conversas com a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) e com o governador Ronaldo Caiado, antes mesmo de uma nova edição do decreto estadual que determinou as medidas de isolamento social em todo o Estado e que vale até sábado.

“Não temos condição de retornar as aulas agora. A estimativa é que ainda vamos ter um pico de casos neste mês e temos de preservar a saúde, cuidar dos funcionários, dos professores, dos alunos e familiares”, declarou.

A determinação do CEE é que as escolas continuem com as aulas não presenciais ou realizadas por meio de tecnologias para não deixar os alunos na ociosidade. A medida abrange todo o ensino básico e o ensino superior regido pelo sistema estadual. O presidente lembra que o que se tem feito é uma adaptação do modelo pedagógico.

“É um processo novo, estamos criando os critérios dentro disso, trocando os pneus com o carro rodando. Estamos evoluindo ainda e temos a certeza que depois os alunos vão exigir estas aulas não presenciais, o que é uma realidade em muitos locais. Os alunos vão querer ter as videoaulas e os materiais para o reforço em casa depois. A parte positiva é que estamos nos preparando para isso”, conta.

A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) tem seguido rigorosamente o decreto estadual, de acordo com a secretária Fátima Gavioli. “No dia 4 o governador deve editar o decreto, sabemos que vai permanecer algumas coisas fechadas e outras não e estamos nos preparando para qualquer situação”. Segundo ela, as aulas não presenciais são regulamentadas pelo CEE e podem ser por interação por tecnologia (aplicativos de mensagens, redes sociais ou videoaulas, pela televisão ou internet) ou com preparação de materiais impressos.

Na rede estadual, 83% das escolas estão em atividades com o professor em grupos pela internet e os outros 17% recebem o material em casa, sendo por fotos dos murais das escolas ou materiais impressos, que podem até ser entregues pela Seduc com apoio até mesmo da Polícia Militar (PM).

A determinação do CEE é que, assim que a suspensão das atividades presenciais acabar, os alunos passem por avaliações para verificar o nível de aprendizagem. Na rede estadual, após o retorno das aulas será feito uma semana apenas com o reforço de conteúdos dados com as aulas não presenciais e, depois, haverá uma avaliação para medir o nível de aprendizagem.

O presidente da Associação dos Municípios Adjacentes à Brasília (AMAB), e prefeito de Águas Lindas de Goiás, Hildo do Candango, ressaltou a importância das videoaulas diante da pandemia de coronavírus (COVID-19).

 

“Os efeitos da pandemia do novo coronavírus suspendeu as aulas de mais de 1,5 bilhão de estudantes ao redor do mundo para reduzir o risco de contágio e disseminação da COVID-19. No Brasil, o MEC autorizou a utilização de meios e tecnologias digitais para a substituição temporária das aulas presenciais pelos próximos dias. Esse momento exige a colaboração e empenho de todos nós. Vários municípios goianos, estão adotando essa nova ferramenta para manter os alunos estudando durante o isolamento social. Em Águas Lindas, por exemplo, os professores receberam notebooks e os alunos terão aulas por videoconferência”, diz Hildo.

Acompanhe mais informações nas redes sociais do prefeito Hildo do Candango.


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